A infância de ontem e a infância de hoje

Ah... como eram bons os tempos de criança, onde ficávamos mais ao ar livre, fazíamos brincadeiras nas ruas, queimado, pique-pega, pula corda, elástico, pião, amarelinha...O quanto as crianças de hoje estão deixando de viver?

Há poucos dias, encontrei com a avó de uma criança e ela me disse que na sua infância subia e descia em árvores, comia a fruta no pé e era muito feliz com isso. Quão longe, nós "seres urbanos" estamos vivendo longe da natureza, vivendo, até mesmo, longe, muitas vezes, de nós mesmos? Com medo, uns dos outros, fechados em nossos "castelos", prédios, condomínios, shoppings,etc.?

O quanto nossos filhos vivenciarão ou deixarão de vivenciar nesses espaços tão importantes: na brincadeira no portão,na rua, na praça, no parque? O quanto deixamos de nossa infância nesses lugares e o quanto trazemos com a gente?

Se ainda, tiveres o privilégio de seu filho ter um espaço assim, faça com que aproveite bastante. Mesmo, que não dê mais para comer a fruta no pé, que , mesmo assim, ele possa correr ao ar livre, brincar na praça, encontrar os amigos no parque. Pois, isso é o que faz da infância ser um "lugar tão maravilhoso". O lugar das brincadeiras, da vida do "lado de fora", da criatividade, de pensar "fora da caixa" e da felicidade.

Gelatina mais saudável

Crianças adoram gelatina, certo? Pois é, mas dá uma dor na consciência ter que dar esses alimentos cheios de corantes artificiais para nossos filhos... Mas, por outro lado, a gente não pode deixar que as crianças deixem  de vivenciar momentos de prazer e diversão com alimentos que são típicos da infância como gelatina, pipoca, algodão doce, etc. Que bom, que hoje em dia, procurando, sempre achamos uma alternativa.

Soube através de uma mãe que existia um tipo de gelatina sem o uso de corantes artificiais, com corantes naturais e orgânicos. Consegui encontrar nos sabores uva e abacaxi. A de uva utiliza polpa de uva e beterraba, com corantes de antocianina e carmim.. Já, a de abacaxi utiliza polpa de abacaxi e cenoura, com corantes de cúrcuma e urucum.

Não ganho para fazer propaganda, indico pois comprei e gostei. O sabor é bem parecido com a outra gelatina, mas mais suave. A minha  filha gostou bastante, principalmente da de uva. Encontrei para comprar em alguns supermercados, mas nem todos se encontra. A marca é da Dr. Oetker e o nome é "Minha Gelatina".

Bebês na bola de pilates

Antes mesmo de engravidar, tinha comprado uma dessas bolas de pilates para me alongar, em casa mesmo. Para quem não conhece é uma maneira bem legal para soltar o corpo, fazendo exercícios e dando apoio à coluna. Conhecia a bola das aulas de yoga, que fiz uma vez. Ao final, de cada aula, utilizávamos para relaxar, se esticar. O interessante é que com a ajuda dela dá para fazer vários tipos de exercícios e posições. Bem, mas o que eu quero falar é direcionado para os bebês. Lembro de ter lido em algum lugar e também visto na tv, a importância desse tipo de bola na recuperação de bebês, auxiliando nos movimentos dos pequenos. Sim, com os devidos cuidados, apoiamos a criança na bola e estimulamos o desenvolvimento corporal. Posso dizer que usei com a Rafa, na época em que ainda ela não se sustentava sozinha em pé, mas já sentava. Colocava-a em pé, apoiando a barriga dela na bola, comigo segurando, claro, e rolava a bola um pouco para frente e um pouco para trás. fazia, de forma que ela, ficava totalmente por cima da bola e depois voltávamos à posição inicial. Lembro que percebi que ela começou a se forçar mais a ficar em pé. Coincidência ou não, os movimentos dela melhoraram e o seu equilíbrio também. E continuei, mesmo com ela com mais idade, a utilizar a bola, fazendo outros tipos de brincadeiras: quicando-a na bola, sentada, em pé, basta a gente ter criatividade e óbvio muito cuidado. Na época, achei legal, pois a bola passa a ser um recurso e um excelente brinquedo que a gente pode ter em casa.  Pesquisei na internet e achei algumas matérias que falam sobre a ideia de utilizar essa  bola com os bebês bem menores. Legal, não? Agora, para quem quiser, é testar. No meu caso, ajudou bastante. Espero que ajudem vocês.

Matéria sobre pilates para bebês

Relaxando o bebê com a bola de pilates

Passeio com os bebês: onde levar no Rio?

É sempre bom saber dicas de lugares, aqui no Rio, onde as crianças possam se soltar, brincar ao ar livre, ou mesmo terem contato com arte e atividades estimulantes. Buscando e se informando a gente acaba descobrindo alguns passeios bem interessantes. Vou colocar aqui, alguns que já fiz e outros que pretendo fazer com certeza com a Rafa:


- Jardim Botânico do Rio de Janeiro: lá eles têm uma área imensa ,no parquinho infantil, para as crianças com brinquedos para os bem pequenos. Antes, pode-se curtir um passeio pelo parque florestal e depois deixar as crianças aproveitarem nos brinquedos. Lá, tem também, teatro de bonecos que acontece, quase sempre, no parquinho infantil. É só se programar pelo site e conferir as muitas outras atividades.

Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Endereço: Rua Jardim Botânico, 1008
Telefones: (21) 3874-1808/3874-1214
Ingresso: R$ 7,00. Crianças até 7 anos e pessoas maiores de 60 anos moradoras de países do Mercosul têm gratuidade no ingresso.

- Clubinho do Shopping Downtown Barra: Todos os sábados e domingos crianças até 8 anos podem brincar. É muito legal, tem musicalização infantil, livros, apresentação de grupos musicais, atividades para as crianças, etc. É só checar as atividades pelo site.

Local: Shopping Downtown
Endereço: Avenida das Américas, 500 – Barra da Tijuca
Datas: 05 (sábado) e 06 (domingo) de julho de 2014
Horário: Das 15h às 18h
Telefone: 2494-7042Entrada Franca

- Museu Arte Naif- Naif para Nenéns: O museu realiza um trabalho de visita direcionada para bebês a partir de 3 meses. Adultos e nenéns são convidados a explorar todo um universo de arte, por meio de uma experiência com as obras de arte, vivenciando cores, texturas, formas e luminosidades, tudo isso interagindo com o ambiente do Museu. Atividades de estimulação sensório-motora, utilizando músicas, objetos, instrumentos e brinquedos, que interagem com as obras de arte.

É necessário ligar para agendar. Confiram  calendário no site.

Duração: 30 minutos de atividade mediada + livre visitação
Capacidade: até 16 bebês por visita
Inscrições: (21) 2225-1033
Valor: R$15,00 por bebê (o acompanhante tem gratuidade)


Espero que gostem e experimentem levar os pimpolhos! Prometo botar mais lugares nos próximos posts. Há... e comentem!

Montessori

Gente, já conhecia um pouco do trabalho
desenvolvido pela Montessori, ou melhor, Maria Montessori. Sabia dos materiais construídos com a proposta de autoeducação da criança e com a mínima interferência do professor, como o material dourado que trabalha o raciocínio matemático, onde a criança aprende a ter a noção das quantidades utilizado em muitas escolas.

Resolvi pesquisar, então, mais um pouco sobre os espaços construídos na perspectiva de Montessori e achei interessante a ideia de colocar um espelho na altura da criança para que ela possa se desenvolver gestualmente, conhecendo seu corpo, fazendo caretas, caras e bocas.

Na fase de 1 aninho, então, que ela começa a ter ideia do corpo, o espelho ajuda bastante. Depois, que coloquei aqui em casa, a Rafa, curiosamente, quando coloca alguma coisa no corpo, chapéu, lenço, óculos, corre para o espelho para se olhar. A proposta do quarto da Montessori é deixar tudo acessível à criança, como cama, brinquedos, livros,etc. A intenção é desenvolver a autonomia dos pequenos. Por isso, adotei a ideia da fruteira que desmonta para colocar os brinquedos, postada anteriormente. Dessa forma o espaço se adequa à criança e não a criança ao espaço. Vale a pena conhecer o trabalho dessa pedagoga e médica que tanto tem contribuído para a educação.

Quarto Montessoriano

Dica musical

Minha filha adora música e costumo sempre pesquisar na internet grupos novos com propostas educativas e com músicas com melodias legais, afinal, acredito que música para criança não precisa ser de má qualidade e nem maçante como muita coisa que vemos por aí. Algumas propostas fica nítido o objetivo comercial e a não preocupação com o universo infantil, mas o problema é que nem todo mundo se liga nessa questão. Fora, que buscando na rede músicas antigas, cantigas de roda deixam a desejar bastante na animação. Em uma das muitas pesquisas que fiz, me deparei com um grupo que não conhecia, mas que é ótimo, vale a pena vocês conhecerem o trabalho: Tiquequê. Esse vídeo do Gigante é muito bem feito e minha filha adora. Depois disso passei a conhecer o trabalho desse grupo e a descobrir muitas outras músicas bem legais e com uma proposta que sai do comum. Adoro o Tiquequê! Ah e a Rafa também!

Vídeo "O Gigante" grupo Triii

Ideia simples e funcional

Criança e brinquedos andam juntos. O problema é a bagunça. Mãe já anda na correria e ainda tem que catar aquele bando de brinquedos. Os da Fafá, eu colocava nesses cestos, que servem também para roupas, o problema é que se ela quisesse brincar, ficava difícil tirar todos aqueles brinquedos, sem contar que não conseguia ver o que estava pegando.

Aí, um dia, vi que ela pegava as frutas na fruteira, colocando-as nas prateleiras e trocando-as de lugar. Parecia tão fácil e ela se mostrava tão independente pegando o que queria que, então... Acendeu a "luzinha": Já sei onde vou arrumar os brinquedos! Na fruteira! E essa é boa, pois desmonta e cada prateleira fica na altura da criança. E agora, ela pode ver e pegar o brinquedo que quiser. Existem diversos modelos, o interessante é deixar na altura para que as crianças possam visualizar o que tem dentro. Existem muitos modelos, mas acho que os melhores são os de plástico, pois assim, não oferecem riscos para as crianças. Aí vão alguns dos que achei interessante. O que está por último, pode desmontar, o que acaba sendo uma vantagem para as crianças menores.

O começo...

Depois que fui mãe, comecei a pesquisar muitas coisas relativas à criança: dicas de maternidade, vídeos com propostas musicais e educativas, livros, produtos, brinquedos, passeios, etc. Enfim, quem é mãe sabe que estamos sempre na busca de respostas e alternativas que possam contribuir na educação de nossos filhos. Acho que tem muita coisa por aí que realmente não é pensada para a criança, além da diversão é necessário uma proposta de educação, afinal essa é a tarefa mais difícil: educar. Mas, é claro a criatividade não pode ficar de fora. Nossos filhos estão em uma fase maravilhosa que é a infância, onde o lúdico desempenha um papel fundamental, a imaginação nesse período, a brincadeira é de grande importância e faz com que consigamos perceber como anda o "mundinho" de nossos pequenos.

Com o passar do tempo fui percebendo também, que seria legal se tivesse um espaço para passar tudo que tenho aprendido e pesquisado nesse período de 1 ano e quase quatro meses, a idade da minha filha Rafaela, mas conhecida como Fafá. Seria muito legal, fiquei pensando, se pudesse compartilhar tantas ideias, dicas e tudo mais. O que é bom, interessante, enriquecedor deve ser passado para frente. Além do lado mãe, tem o lado pedagoga, que sempre estudou e observou tudo e um pouco mais sobre a educação infantil. Então vamos lá! Mãos à obra!